28 junho 2013

1 Dia de Praia 2013

Hoje foi o nosso primeiro dia de praia.
Embora tenhamos ido muitas vezes durante o inverno, hoje foi diferente, porque tivemos direito a vestir biquínis, meter os pés na areia e ir a banhos.
Andei a semana a toda a pensar em levar as meninas, mas a verdade é que desde que vendemos o nosso carro e andamos com a "burra" emprestada, ficámos mais limitados, mas hoje, digamos que acordei inspirada, lá decidi ir testar a burra e ver se chegávamos sem ter de recorrer à assistência em viagem.
Surpresa das surpresa correu lindamente.
Por volta das 9:10 já tínhamos estacionado o carro mesmo à beira mar e não éramos os primeiros, mas quase...
Lá assentamos arraiais junto ao mar.
Tivemos direito a almoço na avó e uma pequena sesta... em que a Sara resolveu dormir no tapete da tia.



Por volta das 17h voltámos e após parar para um lanche reforçado no café da "cidade".
Chegámos a casa passava das 20:00 h houve uma sopinha, uns croquetes e frutinha... após um banho relaxante para todos.
Ficamos todas com a certeza que amanhã é para repetir, mas já na companhia do pai.
Eu é que estou bastante surpreendida comigo mesma, porque fiz isto tudo sozinha e barriguda, mas confesso que cheguei ao fim do dia bem... pensava que ia ficar exausta, mas não, estou mesmo bem. Adoro dias assim.

27 junho 2013

Mãe a tempo inteiro e porquê...

Hoje dei com este texto que exprime basicamente os meus motivos para ter esta profissão e da qual me orgulho verdadeiramente...

"Cara mãe e dona-de-casa,

Depois de anos de luta pela igualdade de direitos, a mulher passou a ter como opção desenvolver a sua carreira: trabalhar em áreas que estavam normalmente associadas aos homens e a poder realizar-se profissionalment. E, neste momento, para algumas mulheres esta realização profissional é indispensável. A questão agora coloca-se de maneira inversa: “se só me dedicar à casa e aos filhos, serei preguiçosa, descuidada ou menos do que as outras mulheres?” Como diz o povo, “não há fome que não dê em fartura”.

Hoje em dia, com a conjuntura económica mundial, muitos agregados familiares com filhos, perdem dinheiro ao manterem os dois elementos do casal a trabalhar. Isto porque, somando refeições fora e transporte para todos, colégios/ATL, actividades extracurriculares, etc. por vezes, é mais o dinheiro que sai do que aquele que entra. Tendo em conta esta realidade, acrescida do desgaste físico e psicológico que gerir uma casa, filhos e um emprego gera, são cada vez mais os casais que optam por prescindir de um ordenado.

Outro aspeto a ter em conta é a importância do acompanhamento do crescimento dos filhos, onde diversos estudos referem a importância da atenção, carinho e disciplina no saudável desenvolvimento do ser humano. E como mãe sabe e sente a enorme paciência necessária para as brincadeiras, perguntas, birras e disparates dos adultos em vias de desenvolvimento. Assim, podemos estar a investir num futuro melhor para os filhos, e em termos mais amplos para a sociedade. E, desta forma, primemos por lhes dar atenção, amor e disciplina de forma continuada e não a correr depois de um dia extenuante de trabalho e trânsito ou antes da corrida para os colocar a tempo e horas no infantário e seguir para o emprego.

Acrescente-se a isso uma reviravolta na escala de valores da sociedade. Num editorial recente do Jornal I (http://www.ionline.pt/portugal/agora-algo-radicalmente-diferente-melhor-trabalhar-so-21-horas), aparece referenciado um grupo de reflexão que nos alerta para um fato curioso: num futuro a médio, longo prazo, fala-se que não haverá trabalho suficiente para todos e assim a importância de se reduzirem das atuais 40 horas de trabalho para 21. O planeta também já não terá recursos por muito mais tempo para sustentar todas as solicitações de consumo, sendo importante confecionar as refeições ou arranjar roupa, em vez simplesmente de adquirir comida feita ou vestuário novo. E assim a queixa: “não tenho tempo”, poderá ser coisa do passado.

A pressão que sente para voltar a trabalhar tem mais do que contra-argumentos para se manter dedicada à casa e à família, mas… ficam-me algumas dúvidas: sente necessidade da realização profissional associada a um trabalho fora de casa? E quando os filhos crescerem e se tornarem autónomos, poderá acontecer sentir um vazio de existência, uma vez que se dedicou à casa e aos filhotes. Estará preparada para isso?

A resposta genuína a estas questões poderão esclarece-la quanto ao melhor caminho a seguir para já e no futuro.

Alguns de nós poderão sentir grande satisfação em manter uma família feliz, organizada e harmoniosa; outros sentem que só realizando o seu potencial no mundo do trabalho poderão sentir-se mais felizes, outros ainda sentem que terão de harmonizar estas duas necessidades nas suas vidas. Quando coloca estas questões a si própria, o que sente?

Votos de boa reflexão e melhores decisões!

Ana Caetano
Psicóloga Clínica 
www.wix.com/anaecaetano/anacaetano"

26 junho 2013

Uns "extras" no nariz da Eva

Há uns dias atrás notámos que a Eva tem dois ossinhos no nariz que eu acho que são "extra"... não deviam la estar. Estão mesmo na zona onde começa a cana do nariz.
Deixámos passar vários dias para ver se passava, podia ser uma inflamação, mas não passou.
Na segunda-feira decidi visitar a medica que nos sugeriu fazer uma Raio-X para avaliar.
E assim foi, ontem la fomos fazer.
Como eu não a podia acompanhar, por estar gravida ela foi sozinha, e diga-se que ela se portou lindamente, como uma crescida.
Tive tanta pena de a deixar sozinha neste momento, mas teve mesmo de ser.
Vim de lá sem saber nada, o medico não estava e os resultados só estão disponíveis na segunda-feira que vem. Que angustia, né?
Tenho de esperar mesmo.
Pode ser muita coisa, ou pode não ser nada, mas só com este exame saberemos.
Ela queixa-se quando apertamos com mais força o narizinho, isso e o facto de ressonar de noite são os únicos sintomas que tem.
É estranho, porque basta olhar para ela com atenção para perceber aqueles "extras". Até nas fotos se nota.
Resta esperar...