15 fevereiro 2014

Insónias (ou não!)



Mais uma noite acordada, uma no meio da tantas.


Hoje fui ver o significado desta palavra, aliás deste estado que tanta vez me afecta.
Significa dificuldade em dormir ou estado de quem não dorme ou não consegue dormir. Insonolência. Vigília. Pois, realmente eu não consigo dormir, parece que simplesmente deixo de ter sono por duas ou três horas. Geralmente, quando a manhã cai, volto a querer dormir. Não percebo bem porquê.
 
Já percebi que em parte tem haver com as minhas refeições. Jantares demasiado elaborados ou muito fartos
 traz-me noites destas. Acordo, permaneço ainda na cama algum tempo. Dou voltas e mais voltas e nada de voltar a dormir.Entretanto a fome aperta e sou como, que obrigada a comer alguma coisa porque o estômago refila. Ninguém consegue dormir bem com fome.

Desço, faço um chá e penso em como gostava de dormir uma noite completa sem andar por aqui tipo zombie. 

Sento-me no sofá e ligo o portátil. Concentro-me a fazer coisas que não faria de dia ou porque o tempo não permite ou porque a atenção para as crianças leva-me a concentração toda.

Leio blogs, faço contas, pago facturas, organizo ideias, e agendo mensagens nos meus blogs. Penso na quantidade de coisas que eu consigo fazer durante este tempo.

Dou comigo a pensar o quanto gosto do silencio da casa a esta hora, a falta de som devolve-me alguma sanidade mental. Consigo respirar devagar. Consigo raciocinar sem pressas. Consigo alinhavar um texto sem ter de o reler vezes sem fim, antes de o publicar. Consigo pensar, coisa que em certos dias, é praticamente missão impossível.

Afinal eu gosto de ter insónias. Chego à conclusão que são um escape, consigo ter tempo para mim. Só para mim e para as minhas coisas. Coisas que ninguém mais dá valor, mas eu dou. Se calhar até nem há nada de negativo (ou doente) nestas insónias. Às tantas eu preciso delas! Será que sim?! 

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