31 outubro 2008

Foi da Eva para o Pai.

No dia do Pai surpreedemos o Pai com este poema.
A Eva que foi a bebe que puf... apareceu assim... mt rapidamente, sem que houvesse tempo para sonha-la ou imagina-la.

Pai,

Hoje sou a tua surpresa e a tua dor,
o filho não sonhado, nem sequer imaginado.
Enquanto cresço na barriga
temo os sonhos e projectos que fazes para mim
e que poderei não realizar.

Porém, se ao me olhares,
conseguires ver além do quadro médico,
acharás em mim toda beleza que meus olhos podem dar e a inteligência que a sua confiança pode fazer crescer em mim.

Posso ser o milagre de todos os dias,
sou capaz de sentir, de entender, de ser...

Porém, preciso de Ti ao meu lado com a doçura de um sorriso,
cada vez que as minhas mãozinhas se enganarem,
com a terna paciência de esperar o meu tempo,
mais lento, com a sabedoria de me guiar,
sem querer me transformar,
com a protecção do seu respeito,
para que todos me respeitem como sou,
com a alegria de desfrutar o simples facto de amar e compartilhar a nossa vida, vencendo os preconceitos e desafiando as opiniões diversas.
Meu corpo é pequenino,
mas está cheio de amor e quando me abraçares,
poderei dar-te a força e a coragem de lutar.

Só te peço a oportunidade de crescer com amor.

Sou pequenino mas já. Te amo PAPÁ…

1 comentário:

CSaramago disse...

Só tenh duas palavras...
Simplesmente LINDO
O Pai deve ter babado